Análises CEPEA: Indicador cotação boi, suínos, frango, soja e milho (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. e22z
Veja também: Conhecimento na fenologia do milho para reduzir desperdício de insumos
BOI/CEPEA: Cenário atual desanima confinador
O atual contexto de queda das cotações da arroba bovina e de elevado patamar dos preços de importantes itens dos custos de produção, especialmente os relacionados à alimentação, vem desanimando parte dos confinadores consultados pelo Cepea. Na ponta final, as vendas de carne no mercado doméstico ainda não se reaqueceram, conforme os agentes esperavam para este último trimestre. Assim, apesar de as exportações de carne bovina seguirem intensas, as fracas vendas domésticas limitam reações nos valores da arroba. Em relação à alimentação, a produção recorde de milho na segunda temporada gerava expectativas de custos menores no segundo semestre. No entanto, o que se verifica são preços firmes para o cereal, sustentados pela demanda externa aquecida. De qualquer forma, era consenso entre agentes de que este ano seria desafiador, especialmente diante das incertezas econômicas e sanitárias. A rentabilidade do confinamento dependeria de uma boa gestão de preços e de controle dos gastos.
SUÍNOS/CEPEA: Competitividade de carne suína recua frente às concorrentes
Enquanto os preços da carne suína subiram com força entre setembro e outubro (até o dia 25), os da proteína de frango apresentaram apenas uma pequena elevação, e os da bovina caíram. Diante disso, a competitividade da carne suína caiu em relação a essas duas proteínas substitutas. Vale ressaltar que a proteína suinícola perde competitividade à medida que seu preço médio se distancia do de frango e se aproxima do da carne bovina. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços da carne suína negociada no atacado da Grande São Paulo iniciaram outubro com forte incremento, impulsionados pela demanda doméstica aquecida e pela oferta controlada, especialmente de animais com peso ideal para abate.
FRANGO/CEPEA: Vivo e carne se desvalorizam, e poder de compra cai novamente
Os preços médios do frango vivo caíram em outubro (considerando-se até o dia 25) frente aos de setembro, pressionados pelo aumento da oferta de animais e pela baixa liquidez da carne de frango. Isso porque, com as vendas da proteína enfraquecidas, frigoríficos aram a controlar seus estoques e, consequentemente, a demandar menos lotes de animais. Por outro lado, os valores dos principais insumos consumidos na avicultura de corte, milho e farelo de soja, seguiram firmes. Esse contexto pressionou o poder de compra do avicultor frente a esses insumos em outubro, que foi o segundo mês consecutivo de piora na relação de troca ao avicultor. No mercado da carne de frango, as cotações também recuaram. Segundo colaboradores do Cepea, a oferta da proteína cresceu no mercado interno, e para evitar o aumento de estoques, agentes optaram por baixar os preços, também com o objetivo de elevar a movimentação no mercado avícola, que segui baixa em outubro.
FARELO DE SOJA: Alta do prêmio de exportação e maior demanda elevam preços
Os preços do farelo de soja subiram no Brasil em outubro. Segundo pesquisadores do Cepea, as cotações foram impulsionadas principalmente pela alta do prêmio de exportação no País e pela maior demanda internacional pelo derivado brasileiro. De acordo com dados da Secex, nas três primeiras semanas de outubro (14 dias úteis), o Brasil embarcou 1,475 milhão de toneladas de farelo de soja, volume 7,45% superior ao exportado em todo o mês de outubro de 2021 (20 dias úteis). Na parcial deste ano (de janeiro a setembro), o Brasil escoou volume recorde do derivado, que soma 15,98 milhões de toneladas. Além disso, a procura interna pelo insumo por parte de avicultores e suinocultores também esteve elevada, o que ajudou a impulsionar os valores.
MILHO/CEPEA: Com exportações intensas, cotações seguem firmes no BR
As cotações do milho permaneceram firmes no mercado brasileiro em outubro, sustentados pelas exportações aquecidas, pela retração de parte dos vendedores e pelo fato de alguns compradores terem sinalizado interesse em recompor estoques. A demanda externa pelo cereal brasileiro segue aquecida, mesmo diante da melhora no ritmo da colheita nos Estados Unidos. Isso por causa da redução da oferta na União Europeia e na China – que foram atingidas pela seca e registram problemas relacionados à logística – e dos embarques por meio do Mar Negro, devido ao aumento do conflito entre Rússia e Ucrânia. Além disso, na Argentina, a falta de chuvas pode reduzir o potencial produtivo das lavouras. Dados da Secex indicam que nos 14 primeiros dias úteis de outubro, o Brasil embarcou 5,09 milhões de toneladas de milho, 183% a mais que o volume exportado em todo o mês de outubro/21.
Textos elaborados pela Equipe Cepea. Imagem principal: Depositphotos.
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