Revolução na Pecuária: Como o Etanol de Milho e o DDG Estão Turbinando a Produção de Carne no Brasil. m1n5l
Nos últimos anos, o etanol de milho ganhou protagonismo no Brasil, trazendo impactos significativos tanto na matriz energética quanto na pecuária. Um dos principais fatores dessa transformação é o DDG (Dried Distillers Grains), um coproduto rico em nutrientes resultante do processamento do milho para a produção de etanol.
O que é o DDG e como ele beneficia a pecuária?
O DDG é um subproduto seco, rico em proteína, energia e fibras, amplamente utilizado na alimentação animal, especialmente na pecuária de corte. Este ingrediente tem se tornado indispensável em confinamentos, promovendo:
Maior ganho de peso: Estudos indicam que bovinos alimentados com DDG podem registrar ganhos de até 12 kg adicionais de carcaça em 100 dias.
Redução de custos: Sua alta densidade nutricional diminui a dependência de insumos mais caros, tornando a dieta mais econômica.
Sustentabilidade: O DDG reaproveita resíduos da produção de etanol, alinhando-se às práticas de economia circular.
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O impacto do etanol de milho no agronegócio
A produção brasileira de etanol de milho iniciou com força no Mato Grosso e se expandiu rapidamente. Atualmente, o país conta com 21 usinas operacionais e 22 novos projetos em desenvolvimento, o que impulsiona a cadeia produtiva do milho. Além de diversificar a matriz energética, esse crescimento fortalece o agronegócio ao transformar o milho em um ativo estratégico para a alimentação animal.
Benefícios além da pecuária
Embora o DDG seja amplamente utilizado em confinamentos bovinos, seu potencial está se expandindo para outras cadeias, como suínos e aves. A crescente adoção desse insumo reflete seu valor nutricional e econômico, especialmente em períodos de seca, quando o custo de alimentação animal aumenta.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar de suas vantagens, o preço do DDG no Brasil é relativamente elevado, chegando a custar até 1,5 vez o valor do milho, enquanto nos Estados Unidos essa proporção é de 1 para 1. No entanto, com a expansão da produção e os avanços tecnológicos, espera-se que o custo do DDG se torne mais competitivo.
Em 2024, a produção nacional de DDG deve atingir 5,2 milhões de toneladas, refletindo a crescente integração entre a indústria de etanol e o setor agropecuário.
Integração entre energia e agropecuária
A sinergia entre o etanol de milho e a pecuária ilustra o potencial do Brasil em combinar tecnologia, sustentabilidade e produtividade. O DDG emerge como um protagonista nesse cenário, impulsionando a eficiência alimentar e consolidando o país como líder global na produção de carne bovina de qualidade.
Com o avanço das usinas e o uso estratégico de coprodutos como o DDG, o Brasil caminha para um novo ciclo de desenvolvimento no agronegócio, onde a integração entre energia e agropecuária será a base de um futuro ainda mais promissor.
Imagem principal: Depositphotos.
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