O Pé de Soja Solteiro, maior do mundo, foi cultivado no Brasil e chegou a produzir incríveis 17.799 vagens com sementes. A façanha aconteceu no tradicional concurso realizado em Laguna Carapã (MS), que há 25 anos mobiliza produtores, premia inovações no campo e virou símbolo de orgulho agrícola. Descubra os segredos por trás desse feito e o impacto do evento para a agricultura brasileira. 3c6a3n
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O município de Laguna Carapã, localizado no sul de Mato Grosso do Sul, é conhecido por sua forte vocação agrícola, especialmente no cultivo de grãos como soja e milho. Mas, desde 1998, a cidade também é conhecida nacionalmente por sediar o Concurso Pé de Soja Solteiro, um evento que une tecnologia, competição e celebração cultural.
A competição, agora oficializada como parte do Calendário de Eventos do Estado, ocorre sempre entre os meses de abril e maio, período que coincide com a colheita da soja na região. Em 2024, a 25ª edição do concurso acontecerá entre os dias 25 e 27 de abril, com grande expectativa entre os produtores locais e visitantes de todo o Brasil.
O recorde absoluto da competição foi registrado em 2011, quando um único pé de soja cultivado em condições ideais alcançou a impressionante marca de 17.799 vagens com sementes. Essa planta se tornou um símbolo da capacidade produtiva brasileira, viralizando em redes sociais e sendo até tema de estudos técnicos.
Para fins de comparação, uma planta de soja convencional produz, em média, 90 a 120 vagens, dependendo das condições climáticas, qualidade do solo, variedade genética e manejo adotado. A planta recordista superou em mais de 190 vezes esse número médio.
Em 2024, o vencedor do concurso produziu 4.477 vagens, número bastante expressivo e que mostra a competitividade da disputa. Mesmo sem bater o recorde anterior, esse resultado evidencia o alto nível técnico e o compromisso dos participantes com práticas agronômicas de excelência.
Os participantes do concurso não deixam nada ao acaso. A preparação começa com meses de antecedência, ainda no planejamento da lavoura. A escolha da variedade de soja ideal, a análise do solo, o cronograma de irrigação e a adubação equilibrada são pontos cruciais para o sucesso.
Entre os participantes mais experientes, estão nomes como Almir Matoso Batista, o popular “Miroca”, e Izolde Catarina Bohn, ambos com várias conquistas ao longo dos anos. Segundo eles, o segredo está no cuidado diário, no domínio técnico e no amor pela terra.
Neste ano, a produtora Rosemar Fonseca de Souza e Silva fez sua estreia no concurso. Moradora da Comunidade do Carapã, ela iniciou o cultivo do seu pé de soja em setembro de 2024. Rosemar apostou em fertilização orgânica, manejo biológico e acompanhamento técnico frequente. Seu desempenho mostra que o evento é democrático e aberto a novos talentos.
De acordo com o engenheiro agrônomo Mateus Secretti, os pés participantes são cultivados em locais com condições controladas, como estufas ou áreas protegidas. “Esses resultados não refletem lavouras comerciais, mas sim um trabalho voltado à excelência agronômica, com foco no máximo potencial genético da planta”, explica.
Além disso, é comum o uso de luz artificial complementar, controle de pragas por armadilhas biológicas e aplicações foliares personalizadas conforme análises periódicas de tecido vegetal.
O Concurso Pé de Soja Solteiro é também um momento de celebração para toda a comunidade. A premiação acontece durante a Festa do Pé de Soja Solteiro, no Parque de Exposições Colorindo Pezzarico, evento que também comemora os 33 anos de emancipação política de Laguna Carapã.
A programação é extensa e atrai milhares de visitantes:
O grande vencedor do concurso em 2024 será premiado com uma motocicleta zero quilômetro, reconhecimento pelo esforço e excelência no cultivo.
Ao longo de 25 anos, o Concurso Pé de Soja Solteiro deixou de ser apenas uma curiosidade agrícola e se transformou em uma vitrine de boas práticas, inovação no campo e valorização do trabalho do agricultor familiar.
O evento mostra que, mesmo em tempos de agricultura digital e mecanização, o cuidado manual, a experiência e o olhar atento continuam sendo diferenciais. O concurso também promove educação técnica, troca de experiências entre produtores e fortalecimento da identidade rural da região sul-mato-grossense.
Com o apoio de cooperativas, empresas do agronegócio, prefeituras e da própria população local, o evento segue crescendo ano após ano. Além de premiar, ele inspira novas gerações de produtores e reforça o protagonismo do Brasil como potência agrícola global.
Imagem principal: YouTube/Meramente Ilustrativa.
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