Marcação de Bovinos a Fogo Deixa de Ser Obrigatória em São Paulo: Nova Abordagem de Identificação. 1u1b38
Recentemente, o estado de São Paulo implementou uma importante mudança nas práticas de manejo de bovinos, abolindo a obrigatoriedade da marcação a fogo em animais vacinados contra brucelose. Essa inovação, aprovada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é pioneira no Brasil e visa promover o bem-estar animal e a eficiência no manejo.
Uma Nova Era na Identificação de Bovinos
A nova medida, oficializada pela Resolução SAA nº 78/24 e pelas Portarias 33/24 e 34/24, permite que bovinos e bubalinos vacinados sejam identificados por meio de bottons colocados na orelha, substituindo a tradicional marcação a fogo. Essa iniciativa é uma ação da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e tem como principal objetivo minimizar o estresse nos animais, proporcionando uma abordagem mais humanizada no manejo.
Benefícios para a Pecuária Paulista
Com essa mudança, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, destacou que a nova prática valoriza a pecuária do estado, promovendo boas práticas de manejo e abrindo portas para oportunidades no mercado internacional. A utilização dos bottons, que serão oferecidos em cores distintas para diferentes vacinas, facilitará não apenas o manejo dos animais, mas também o registro das informações de vacinação, que será feito através do sistema informatizado de defesa animal, o Gedave.
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Prazos e Processos Simplificados
Os novos prazos para vacinação de bovinos e bubalinos foram estabelecidos em dois períodos: de 1º de janeiro a 30 de junho e de 1º de julho a 31 de dezembro. Essa desburocratização é parte de um pacote de medidas que também elimina a necessidade de o proprietário declarar a vacinação. Agora, apenas o médico-veterinário precisa registrar o atestado de vacinação no Gedave em até quatro dias após a imunização.
Como Funciona a Identificação?
O modelo alternativo de identificação será opcional e inclui duas classificações de bottons: um botton amarelo para vacinas B19 e um botton azul para vacinas RB51. Antes, a identificação era realizada por marcação a fogo, que indicava o ano corrente ou uma marca em “V”, dependendo da vacina utilizada. Os bottons serão fornecidos a estabelecimentos de insumos veterinários, que os disponibilizarão junto com as vacinas.
Importante Nota sobre Trânsito de Animais
Vale ressaltar que a identificação com bottons é válida apenas dentro do estado de São Paulo. Animais identificados de forma alternativa não poderão ser transladados para outros estados, conforme as normativas do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).
Essa nova abordagem representa um avanço significativo para a pecuária paulista, contribuindo para a melhoria do bem-estar animal e estabelecendo um padrão mais humanizado de manejo, ao mesmo tempo em que facilita o trabalho dos profissionais envolvidos na vacinação e no registro dos animais.
Imagem principal: Depositphotos.
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