O milho é um dos principais produtos do agronegócio brasileiro, com grande influência nos custos da pecuária e na produção de rações. A cotação do milho pode variar significativamente entre as diferentes regiões do país, refletindo fatores como oferta, demanda local, logística e clima. 1j7017
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O estado do Paraná apresenta valores médios entre R$ 73,00 e R$ 75,50 por saca, com destaque para os portos de exportação como Paranaguá.
São Paulo segue com uma das cotações mais altas do país, impulsionada pelo consumo industrial e proximidade com grandes centros consumidores.
Com forte presença na produção de grãos, o MS mantém uma cotação estável e competitiva.
O Mato Grosso apresenta grande variação entre as regiões, com destaque para Rondonópolis, que lidera os preços locais.
Goiás mantém preços competitivos, alinhados à média nacional.
Minas Gerais apresenta leve variação entre as regiões produtoras, com destaque para o Triângulo Mineiro.
O estado, com forte demanda de milho para a avicultura e suinocultura, mantém cotações firmes.
Os preços no RS são influenciados pelo consumo interno e pela oferta regional.
Um dos principais polos agrícolas do Nordeste, LEM apresenta cotação próxima da média nacional.
O mercado do milho no Brasil está ando por um momento de atenção redobrada por parte dos produtores, traders e consumidores industriais. A cotação da saca de milho tem oscilado nos últimos meses, refletindo uma série de fatores internos e externos que influenciam diretamente a formação dos preços.
A colheita da safra verão de milho 2024/2025 está em fase final em diversas regiões do Sul do país, enquanto a safrinha (segunda safra) avança com bom ritmo de plantio e desenvolvimento, especialmente no Centro-Oeste. No entanto, o atraso nas chuvas em estados como Mato Grosso e Goiás, no início da temporada, gerou preocupações quanto ao potencial produtivo em algumas áreas.
Além disso, os estoques finais da safra ada foram relativamente elevados, o que pressiona o mercado interno a trabalhar com preços mais contidos, mesmo com uma demanda aquecida por parte da indústria de rações e da exportação.
A demanda interna segue estável, puxada pelo setor de proteína animal — aves, suínos e bovinos confinados — que consome grandes volumes de milho para ração. Estados como Santa Catarina, Paraná e São Paulo concentram esse consumo e, por isso, apresentam cotações mais elevadas, especialmente nas regiões mais distantes da origem da produção, como o Mato Grosso.
No cenário externo, o Brasil vem aumentando sua participação nas exportações globais de milho, competindo diretamente com os Estados Unidos e a Argentina. O câmbio favorável e a quebra de safra em concorrentes importantes abrem espaço para o milho brasileiro no mercado internacional, o que tende a sustentar os preços nos portos e nas regiões produtoras com maior o à logística de exportação.
O comportamento climático continua sendo o principal fator de risco para a produção da safrinha. A possibilidade de um período seco prolongado, associado ao fim do fenômeno El Niño e início de uma transição para La Niña, pode impactar negativamente o rendimento das lavouras, especialmente nas regiões onde o milho foi plantado fora da janela ideal.
Qualquer indicativo de quebra de safra pode elevar os preços rapidamente, principalmente se houver corte na oferta em regiões-chave como Mato Grosso e Goiás, que são responsáveis por mais da metade da produção nacional.
No mercado internacional, as cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) continuam influenciando o comportamento dos preços no Brasil. O mercado monitora as estimativas de produção nos EUA, a situação da Ucrânia (importante exportador de milho) e as decisões políticas de grandes compradores como China e México.
Oscilações no petróleo também afetam indiretamente os preços, já que o milho é matéria-prima na produção de etanol nos EUA. Se houver aumento no uso de milho para biocombustível, isso pode enxugar a oferta global e abrir espaço para o milho brasileiro no comércio internacional.
Para os próximos meses, o mercado deve seguir atento aos seguintes pontos:
Caso o clima colabore e a colheita da segunda safra seja positiva, há tendência de manutenção ou leve recuo nos preços a partir do pico da colheita, entre junho e agosto. Por outro lado, se houver perdas produtivas, o mercado pode reagir com valorização significativa ainda no primeiro semestre.
Acompanhar diariamente o preço do milho por saca nas principais regiões do Brasil é essencial para tomar decisões estratégicas no campo e no mercado. Continue ando nosso site para mais atualizações do mercado agrícola, análises de tendência e notícias do agro.
Imagem principal: Depositphotos.
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