Mercado do milho fraco em negociações
Mercado do milho fraco em negociações. Mercado de milho deve fechar semana com ritmo fraco nos negócios.
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Mercado do milho fraco em negociações
O mercado brasileiro de milho deve fechar a semana com um ritmo fraco nos negócios e com poucas mudanças nas cotações. Embora haja pressão por parte dos compradores por menores preços, a quebra na safrinha acaba inibindo um movimento maior de queda. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera em queda, realizando lucros.
Ontem (10), o mercado brasileiro de milho manteve o cenário de preços estáveis e poucos negócios. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado tenta derrubar os preços, mas não tem tido sucesso.
No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 86,00 a R$ 95,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 84,00/94,00.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 94,00/95,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 94,00/99,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 96,00/99,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 95,00/97,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 95,00/97,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 85,00/R$ 90,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 80,00/83,00 a saca em Rondonópolis.
Chicago
Os contratos com entrega em julho de 2021 operam com perda de 8,25 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 1,18%, cotada a US$ 6,90 3/4 por bushel.
O mercado realiza lucros frente aos ganhos acumulados na ontem, repercutindo os dados divulgados no relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos deverão colher 14,990 bilhões de bushels na temporada 2021/22, mesmo volume previsto em maio, abaixo da estimativa do mercado, que previa uma produção de 15,018 bilhões de bushels. A produtividade média em 2021/22 deve atingir 179,5 bushels por acres, sem alterações frente ao mês ado. A área a ser plantada deve ficar em 91,1 milhões de acres e a área a ser colhida em 83,5 milhões de acres, sem modificações ante maio.
Os estoques finais de agem da safra 2021/22 foram estimados em 1,357 bilhão de bushels, abaixo dos 1,507 previstos em maio, e aquém dos 1,414 bilhão de bushels previstos pelo mercado. As exportações em 2021/22 foram indicadas em 2,45 bilhões de bushels e o uso de milho para a produção de etanol em 5,2 bilhões de bushels, sem mudanças ante o relatório de maio.
Para a temporada 2020/21, a produção nos Estados Unidos foi mantida em 14,182 bilhões de bushels e a produtividade média em 172 bushels por acre. A área a ser plantada segue prevista em 90,8 milhões de acres e a área a ser colhida em 82,5 milhões de acres.
Os estoques finais de agem da safra 2020/21 foram estimados em 1,107 bilhão de bushels, abaixo dos 1,257 bilhão de bushels indicados em maio. O mercado previa estoques de 1,205 bilhão de bushels. As exportações em 2020/21 foram elevadas de 2,775 bilhões de bushels para 2,850 bilhões de bushels. O uso de milho para a produção de etanol foi elevado de 4,975 bilhões de bushels para 5,050 bilhões de bushels.
A safra global 2021/22 foi projetada em 1.189,85 milhão de toneladas, sem alterações ante maio. O USDA reduziu os estoques finais da safra mundial 2021/22 de 292,3 milhões de toneladas para 289,41 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa volumes de 288,9 milhões de toneladas previstos pelo mercado.
A estimativa de safra brasileira foi mantida em 118 milhões de toneladas para 2021/22. A produção da Argentina deve atingir 47 milhões de toneladas, também sem mudanças ante maio. A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 37,5 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra prevista em 17 milhões de toneladas, sem modificações. A China teve sua estimativa de produção apontada em 268 milhões de toneladas, mesmo volume previsto em maio.
Para a temporada 2020/21, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 280,6 milhões de toneladas, abaixo dos 283,53 milhões de toneladas indicados no mês ado, enquanto mercado apostava em um número de 280,1 milhões de toneladas. A safra global 2020/21 foi reduzida de 1.128,46 milhão de toneladas para 1.125,03 milhão de toneladas.
A estimativa de safra brasileira em 2020/21 é de 98,5 milhões de toneladas, abaixo das 102 milhões de toneladas previstas no mês ado, enquanto o mercado esperava safra de 97 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 47 milhões de toneladas, sem alterações ante maio, enquanto o mercado previa safra de 47,1 milhões de toneladas. A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 30,3 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra mantida em 17 milhões de toneladas. A China teve sua estimativa de produção apontada em 260,67 milhões de toneladas, sem alterações.
Ontem (10), os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,99, alta de 8,25 centavos de dólar, ou 1,19%, em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial registra alta de 0,23% a R$ 5,079. O Dollar Index registra ganho de 0,26% a 90,31 pontos.
Indicadores financeiros
As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,58%. Tóquio, -0,03%.
As principais bolsas na Europa registram índices firmes. Paris, +0,68%. Londres, +0,51%.
O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 70,33 o barril (+0,07%).
Fonte: Agência SAFRAS.
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