Dólar recua frente ao real
Dólar recua frente ao real com otimismo por tarifas nos EUA e à espera de dados econômicos.
O dólar iniciou esta terça-feira em queda frente ao real, refletindo o otimismo do mercado com a possibilidade de uma abordagem mais moderada do governo norte-americano em relação às tarifas de importação, além da expectativa por dados econômicos cruciais dos Estados Unidos.
Às 9h42, o dólar à vista registrava queda de 0,49%, sendo negociado a R$ 6,0845. No mercado futuro da B3, o contrato de dólar com vencimento mais próximo também recuava 0,49%, cotado a R$ 6,111.
Impacto dos planos tarifários dos EUA
A tendência de queda da moeda norte-americana foi impulsionada por uma reportagem publicada pelo The Washington Post. Segundo o veículo, assessores do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estariam estudando a implementação de tarifas mais seletivas, focadas em setores estratégicos, contrastando com o tom agressivo apresentado durante sua campanha.
Embora Trump tenha refutado a notícia posteriormente, os mercados ainda demonstraram alívio, ajustando suas posições. O possível recuo em relação às tarifas alimenta expectativas de uma relação comercial menos turbulenta, especialmente em áreas como imigração e acordos com a China.
“Há um alívio marginal no mercado com a possibilidade de um Trump menos agressivo em relação às tarifas, que é um dos temas mais sensíveis para investidores”, comentou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
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Fatores globais e domésticos
O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda frente a outras seis principais divisas globais, caía 0,14%, refletindo um enfraquecimento geral da moeda em um cenário de maior otimismo nos mercados.
Além disso, o aumento nos preços do petróleo nesta sessão favoreceu moedas de mercados emergentes, como o real, devido à relevância da commodity para as exportações brasileiras.
No cenário interno, o IBGE divulgou que os preços ao produtor subiram 1,23% em novembro, impulsionados pelo aumento nos custos dos alimentos. O ambiente fiscal do Brasil também permanece em foco, com analistas destacando as preocupações sobre a sustentabilidade das contas públicas.
“Movimentos como este no dólar tendem a ser de curto prazo, a menos que haja uma melhora significativa no cenário fiscal doméstico”, destacou Spiess.
Expectativa por dados econômicos dos EUA
No radar dos investidores, os dados sobre vagas de emprego nos EUA para novembro, previstos para serem divulgados ao meio-dia, são aguardados com atenção. Esses números podem fornecer pistas sobre o mercado de trabalho norte-americano e influenciar as decisões futuras do Federal Reserve sobre a taxa de juros.
Espera-se que o banco central dos EUA mantenha os juros inalterados na próxima reunião, ajustando o ritmo de sua política monetária à medida que a inflação permanece acima da meta de 2%.
Considerações finais
Combinando fatores externos, como o tom mais cauteloso do governo Trump, e internos, como a pressão inflacionária e as contas públicas brasileiras, o cenário cambial segue dinâmico. No entanto, as decisões do Federal Reserve e a trajetória fiscal do Brasil continuarão desempenhando papéis centrais na cotação do dólar nos próximos meses.
Imagem principal: Depositphotos.
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