Preço do milho hoje: Veja as cotações da saca de 60 kg nos principais estados
Preço do milho hoje: Veja as cotações da saca de 60 kg nas principais praças do Brasil.
O mercado do milho no Brasil segue em ritmo estável nesta segunda quinzena de abril de 2025, com poucas oscilações nos preços em importantes regiões produtoras. Acompanhar as cotações do milho é essencial para produtores, compradores e analistas, pois o cereal tem papel estratégico na alimentação animal, na indústria e na balança comercial do agronegócio brasileiro.
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Cotações do milho por região
Nas principais praças do Sul do Brasil, os preços da saca de milho de 60 kg mantiveram estabilidade:
- Não-Me-Toque/RS e Nonoai/RS: R$ 67,00
- Ubiratã/PR e Marechal Cândido Rondon/PR: R$ 61,00
- Castro/PR: R$ 75,00
- Rio do Sul/SC: R$ 71,00
No Centro-Oeste, região com alta concentração de produção, os preços apresentaram variações sutis, com destaque para:
- Rondonópolis/MT: R$ 82,00 — o maior valor registrado
- Tangará da Serra/MT: R$ 80,00
- Campo Novo do Parecis/MT: R$ 76,00 (queda de -2,56%)
- Sorriso/MT: R$ 72,50 (queda de -0,96%)
- Maracaju/MS e Campo Grande/MS: R$ 65,00 (queda de -7,14%)
Em Goiás, os preços seguem estáveis:
- Jataí/GO e Rio Verde/GO: R$ 73,00
Na Bahia e em Minas Gerais:
- Oeste da Bahia: R$ 72,50
- Luís Eduardo Magalhães/BA: R$ 70,00
- Machado/MG: R$ 75,00
Em São Paulo, o milho tem cotação elevada:
- Itapetininga e Campinas: R$ 85,00 — maior valor entre as regiões consultadas
- Cândido Mota/SP: R$ 70,00
Nos portos:
- Paranaguá (disponível): R$ 74,00
- Porto de Santos (agosto/setembro de 2025): R$ 71,00 (queda de -4,05%)
Análise do mercado
O mercado de milho no Brasil segue atravessando um momento de transição importante em abril de 2025. Com a colheita da segunda safra (safrinha) se aproximando em diversos estados, as atenções se voltam para o clima, o ritmo das exportações e a movimentação nos portos — fatores que desempenham papel decisivo na formação dos preços internos.
Clima e safra 2025
O clima tem sido um ponto de atenção para os produtores, especialmente em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná, onde a segunda safra concentra grande parte da produção nacional. As chuvas irregulares em algumas regiões podem afetar o potencial produtivo das lavouras, o que gera cautela tanto por parte dos vendedores quanto dos compradores. A possibilidade de perdas localizadas faz com que alguns produtores segurem a comercialização, esperando uma valorização futura dos preços.
Demanda interna e consumo
No mercado interno, a demanda pelo milho continua firme, impulsionada principalmente pelo setor de proteína animal — frango, suínos e bovinos — que consome grandes volumes do grão para ração. Mesmo com uma leve pressão nos custos de produção, os frigoríficos e cooperativas mantêm o ritmo de compras, garantindo e aos preços em algumas regiões, como São Paulo e Minas Gerais.
Além disso, a indústria de etanol de milho, cada vez mais relevante no Centro-Oeste, segue absorvendo parte da oferta, o que contribui para manter a liquidez do mercado e sustentar os preços em algumas praças, como Rondonópolis e Campo Novo do Parecis.
Exportações e mercado internacional
No front externo, o Brasil segue competitivo no mercado internacional, mesmo diante de um dólar mais controlado e da concorrência com o milho norte-americano. As exportações permanecem em bom ritmo, com destaque para os embarques pelos portos de Paranaguá e Santos. No entanto, os preços futuros (como os contratos para agosto/setembro de 2025) já indicam um possível ajuste para baixo, sinalizando que o mercado projeta maior oferta com a entrada da nova safra.
A demanda internacional, especialmente da Ásia e de parceiros como China, Vietnã e Irã, continua sendo fundamental para escoar o excedente da produção brasileira. A manutenção de acordos comerciais e a logística eficiente serão peças-chave para garantir a fluidez das exportações nos próximos meses.
Perspectivas para os próximos dias
Nos próximos dias, o mercado deve manter o tom de cautela. A estabilidade nos preços observada em muitas regiões pode ser rompida conforme avançam a colheita da safrinha e a divulgação de dados oficiais sobre a produtividade. Se houver confirmação de quebra de safra, os preços podem reagir positivamente. Por outro lado, caso as lavouras se desenvolvam bem e o clima colabore, é possível que haja pressão de baixa com o aumento da oferta disponível.
Produtores e agentes do mercado devem continuar atentos aos seguintes pontos:
- Evolução climática nas principais regiões produtoras;
- Ritmo de exportações e logística portuária;
- Movimento do câmbio, que influencia diretamente a competitividade externa;
- Custos logísticos e de armazenagem, que afetam o preço líquido ao produtor;
- Comportamento dos estoques internos e das negociações futuras.
Em resumo, o mercado de milho entra em uma fase decisiva, com variáveis que podem alterar o rumo das cotações nas próximas semanas. A tomada de decisão estratégica, com base em dados atualizados e análise de tendências, será essencial para garantir rentabilidade e segurança para todos os elos da cadeia produtiva.
Conclusão
O cenário atual do mercado de milho no Brasil em abril de 2025 revela um momento de atenção e cautela para produtores e compradores. Apesar da estabilidade nos preços em grande parte das regiões, as variações registradas em algumas praças — especialmente no Centro-Oeste — refletem os desafios logísticos, as expectativas com a segunda safra e os impactos das negociações no mercado internacional.
Regiões como Mato Grosso e São Paulo continuam liderando em valores, enquanto praças do Sul e Centro-Oeste mantêm preços mais competitivos. O destaque fica para os portos de Paranaguá e Santos, que seguem como referência para exportações e sinalizam as tendências para os próximos meses, especialmente com a proximidade da colheita da safrinha.
Para o produtor rural, é essencial acompanhar diariamente as cotações e estar atento aos fatores que influenciam o mercado, como o clima, os custos de frete, a demanda externa e as políticas de comercialização. Estratégias de venda antecipada, uso de ferramentas de hedge e negociação direta com compradores podem ajudar a garantir melhores margens de lucro, mesmo diante de um mercado volátil.
Com uma gestão eficiente e o à informação de qualidade, o produtor pode transformar momentos de incerteza em oportunidades, aproveitando os melhores momentos para comercializar sua produção de milho com segurança e rentabilidade. Por isso, continue acompanhando nossas atualizações diárias e análises de mercado aqui no site da Agron para tomar decisões mais informadas e estratégicas para o seu negócio.
Imagem principal: Depositphotos.
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