Como o Boi Pode Salvar o Planeta do Aquecimento Global!

Revolução Climática: Como o Boi Pode Salvar o Planeta do Aquecimento Global!

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Myles Allen, professor da Universidade de Oxford, é um dos principais especialistas globais em metano e suas implicações climáticas. Suas descobertas e teorias são amplamente reconhecidas pela comunidade científica, incluindo o Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, AR6, cap 7).

Na semana ada, Allen participou da Conferência Internacional Josué de Castro sobre Segurança Alimentar, onde discutiu o impacto social e climático da pecuária.

O ponto central de sua apresentação foi a necessidade de revisar os métodos de cálculo do metano e de como a pecuária é tratada nas políticas climáticas.

Segundo Allen, os métodos atuais para medir o impacto do metano e avaliar a sustentabilidade da carne são “desatualizados” e “inadequados”.

Primeiramente, o metano é tratado da mesma forma que o CO₂. Cada molécula adicional de CO₂ emitida causa aquecimento atmosférico “praticamente eterno”. Já o metano permanece na atmosfera por apenas 10-12 anos, após os quais se degrada, eliminando seu impacto. A métrica GWP100, a mais usada para medir o aquecimento causado pelo metano, não leva essa dissipação em conta corretamente.

Considerando esses fatores, a equação se torna diferente da percepção comum sobre a pecuária. Com maior produtividade, a pecuária pode se tornar um agente importante na “refrigeração” da atmosfera, em vez de ser vista como uma vilã do aquecimento global.

Além disso, o boi desempenha um papel distinto no ciclo de carbono em comparação com uma empresa petrolífera. A extração de petróleo traz à superfície gases de efeito estufa que estavam armazenados no subsolo por milhões de anos, aumentando a quantidade de CO₂ na atmosfera de maneira permanente. Em contraste, o gado participa de um ciclo de carbono natural. As plantas capturam CO₂ da atmosfera através da fotossíntese. Quando o gado consome essas plantas, parte desse CO₂ é convertido em metano (CH₄) durante a digestão. Este ciclo se completa sem aumentar a quantidade total de gases de efeito estufa na atmosfera a longo prazo.

Pastagens bem manejadas também desempenham um papel crucial. A Embrapa e outros estudos científicos mostram que pastagens em boas condições podem absorver mais CO₂, contribuindo para a redução dos gases de efeito estufa. Além disso, se as plantas não forem consumidas pelos bovinos, elas envelhecem e sua capacidade de absorver CO₂ diminui, além de aumentar o risco de incêndios, que liberariam grandes quantidades de CO₂ na atmosfera.

Para solucionar essa questão, existem duas ações essenciais:

Primeiro, associações de pecuaristas e organizações internacionais deveriam pleitear a atualização das métricas de mensuração do metano que desfavorecem a pecuária e ainda prevalecem nas diretrizes do IPCC, influenciadas por lobby ou preconceitos contra a carne.

Segundo, deve-se criar um sistema de pagamento para pecuaristas que adotem práticas que reduzam as emissões de metano. Se o cultivo de florestas gera créditos de carbono, aumentar a produtividade da pecuária também deveria gerar, já que ambos têm efeitos climáticos equivalentes.

Nada disso, porém, avançará sem uma mudança inicial crucial: é necessário superar o catastrofismo predominante no debate sobre pecuária e carne e, em seu lugar, adotar a precisão e a credibilidade das melhores evidências científicas.

Fonte: Texto gerado por ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, com contribuições e correções adicionais do autor. Imagem principal: Depositphotos.

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