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percevejo barriga-verde

Saiba aqui como se livrar do percevejo barriga-verde

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Nesse artigo você vai encontrar as principais medidas de controle, período crítico do ataque, manejo e boas práticas para controlar percevejo barriga-verde.

percevejo barriga-verde

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Essa praga (percevejo barriga-verde) pode comprometer em até 50% da produtividade da cultura do milho quando mal manejada. O ataque pode prejudicar todo o planejamento agrícola e levar ao replantio da cultura em casos críticos.

Conhecendo as espécies e sua importância

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O percevejo barriga-verde é uma praga-chave inicial especialmente na cultura do milho safrinha, que sucede a cultura da soja. Atualmente existem duas espécies de importância econômica: Dichelops furcatus e Dichelops melacanthus. A primeira está mais adaptada e presente nos estados da região Sul. A segunda predomina na região Centro-Sul do Brasil.

Desde sua primeira aparição, em 1995, somente nos últimos anos o percevejo barriga-verde tornou-se uma praga-chave na cultura do milho.

Mas qual a explicação para isso?

Ampla adoção do sistema de plantio direto (palhada fornece proteção e abrigo à praga, além do efeito “guarda-chuva” aos inseticidas);

Falhas na dessecação no pré-plantio do milho (trapoeraba e capim-carrapicho, quando remanescentes, servem como alimento);

Sucessão soja-milho ou soja-trigo (os grãos perdidos na colheita da soja também atuam como fonte de alimento);

Plantio de milho Bt e a redução do número de pulverizações para lagarta-do-cartucho do milho (favorecimento do percevejo barriga-verde);

Plantio de soja Bt e redução do número de pulverizações para complexo de lepidópteros-praga (intensificação dos problemas com percevejo que se estenderam para o milho).

Período crítico, sintomas e danos do percevejo barriga-verde

Nos 30 primeiros dias após a emergência (DAE) das plantas de milho, concentra-se o período crítico, esse é o momento em que a cultura se encontra mais suscetível ao ataque da praga, o milho define o seu potencial produtivo (V3-V4). Portanto, o agricultor deve estar preparado para tomar as melhores decisões e evitar frustrações.

Quanto mais nova as plantas, menos lignificado e espesso é o caule, assim como menor o seu diâmetro. Portanto, maior é o potencial de injúrias nas plantas de milho quando atacadas pelo percevejo barriga-verde. Após a colheita de soja e plantio do milho, o percevejo barriga-verde ataca as plantas recém-emergidas na base do caule.

O percevejo causa danos às futuras folhas de milho, provocando alterações fisiológicas na planta. À medida em que as folhas se desenvolvem, percebemos lesões longitudinais com os bordos amarelados.

Um outro sintoma bem típico do seu ataque é o “encharutamento” das folhas do cartucho do milho. As folhas se enrolam e não se expandem normalmente. Além disso, como mecanismo de reação ao ataque da praga, a planta emite perfilhos improdutivos (“planta-ladrão”). Seu vigor é reduzido e, em casos extremos, a planta pode morrer e comprometer o “estande” de plantas.

Amostragem e nível de controle

O período em que se deve intensificar as amostragens são os anteriores à semeadura do milho até o período crítico de ataque da praga no milho (30 DAE). Segundo o pesquisador Rodolfo Bianco, do IAPAR, o agricultor pode utilizar iscas atrativas com soja umedecida na proporção de 10 iscas por talhão.

A mistura é feita com 300g de soja e ½ colher de sal de cozinha. Mas, para isso, os grãos devem ficar por 15 minutos em água, sendo adicionado sal somente após o escorrimento da água. O agricultor pode avaliar a presença da praga 24 horas após a instalação. Se o agricultor detectar 2 iscas/talhão com os percevejos, o nível é considerado baixo e não há necessidade de controle.

Se entre 3 e 5 armadilhas capturaram percevejos, o nível é considerado moderado. Assim, pode-se optar pelo tratamento de sementes (TS) ou por pulverizações foliares. Já quando forem detectadas mais de 5 iscas com a presença do percevejo, o nível é alto. Neste caso, a recomendação é realizar o TS e a pulverização do milho em até 3 DAE.

Após a emergência das plantas e a pulverização com até 3 DAE (fases iniciais), é preciso continuar o monitoramento. Caso o produtor detecte 1 percevejo vivo/10 plantas, é recomendável pulverizar novamente. Na literatura, o nível de controle (NC) para o percevejo varia de 0,6 a 2,0 percevejos/m². Vamos falar agora sobre os manejos mais efetivos para controlar o percevejo barriga-verde em sua lavoura.

Como manejar o percevejo barriga-verde

Método químico

A principal estratégia de manejo com efeito curativo é o controle químico. O uso isolado do tratamento de sementes (TS) com inseticidas sistêmicos do grupo químico dos neonicotinóides tem dado parcial proteção às plantas na fase inicial.

Em campo, a estratégia mais efetiva tem sido combinar TS com pulverizações foliares (basicamente neonicotinóides + piretróides) logo que as plantas emergirem (até 3 DAE). Dependendo da infestação, pulverizações após esse período não têm evitado os danos.

Para maximizar as chances de controle durante a pulverização foliar, o agricultor pode iniciar a pulverização nos períodos de maior atividade e exposição da praga (das 7h às 13h e 16h às 19h).

Apesar de adotado por muitos agricultores, a associação de inseticidas na dessecação não possui resultados satisfatórios quando comparado à combinação do TS+pulverização foliar inicial.

Um dos fatores que desfavorecem esse método é o produto atingir a praga que se encontra protegida sobre a palhada (efeito “guarda-chuva”).

Os principais inseticidas comerciais para TS pertencem ao grupo dos neonicotinoides. Para aplicações foliares, a mistura de neonicotinóides e piretróides.

Apesar dos piretroides e neonicotinoides serem nocivos à maioria dos inimigos naturais, no momento, não existem moléculas específicas e seletivas disponíveis.

Métodos complementares

A escolha de cultivares com desenvolvimento vegetativo rápido, associadas a algum grau de resistência à praga, é uma alternativa.

O colmo espesso, por exemplo, dificulta a penetração do aparelho bucal do inseto na planta, auxiliando na redução das injúrias.

Além disso, a dessecação em pré-plantio bem feita, desfavorece o desenvolvimento do percevejo barriga-verde e os ataques no milho.

Ou seja, não deve haver falhas de aplicação, as áreas devem estar livres de plantas daninhas, tigueras ou guaxas de soja, assim como o mínimo de grãos perdidos durante a colheita.

A preservação de inimigos naturais, como tesourinhas, joaninhas e aranhas, também contribuem na redução populacional do percevejo barriga-verde.

Conclusão

O manejo do percevejo barriga-verde merece atenção especial do agricultor. Seu ataque pode comprometer todo um planejamento agrícola. E, em casos críticos de ataque, é necessário o replantio. Devido à escassez de inseticidas comerciais com diferentes mecanismos de ação, você deve se conscientizar de que as boas práticas de manejo cultural são igualmente importantes e devem ser realizadas sempre…

Fonte: Aegro escrito por Lucas Barros e adaptado por Douglas Carreson. Imagem principal: Depositphotos/Softkrafts.live.com(Vinícius Souza).


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