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gado de corte

Saiba aqui o que é botulismo bovino e como diagnosticar

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Propriedades de pecuária em todo mundo, tem um grande desafio com doenças de sintomatologia neurológica. Raiva, herpesvírus bovino 5, tétano, botulismo, dentre outras doenças, apresentam quadros clínicos neurológicos graves e podem, potencialmente, causar grandes prejuízos em diferentes sistemas de produção. Dentre essas doenças, o botulismo bovino se destaca, e os surtos são comumente relatados em todas as partes do país com cenas de dezenas de animais acometidos que chamam a atenção e assustam pela gravidade da situação.

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Botulismo em bovinos

Essa doença é causada pela ingestão de neurotoxinas C ou D da bactéria Clostridium botulinum que são formadas no processo de decomposição da matéria orgânica vegetal ou carcaças de animais mortos, podendo ser encontrada na água, no solo e alimentos.

Muitos acham que o botulismo bovino é uma infecção, mas na verdade é uma intoxicação. No Brasil, segundo a Embrapa, o primeiro caso registrado ocorreu no final da década de 1960, na região de Campo Maior, no Piauí.

O botulismo bovino causa paralisia que ascende a partir dos membros posteriores chegando até a paralisia cardio-respiratória, ocasionando a morte do animal. O quadro de evolução da doença pode demorar dias, uma ou duas semanas para evoluir, e seu diagnóstico pode ser desafiador. “Não tem lesão que identifique botulismo. A toxina se aloja na placa neuromuscular e evita que o animal se movimente, mas não causa lesão macroscópica”, esclarece o médico veterinário Dr. José Zambrano, especialista em sanidade e técnico do Rehagro.

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“Microscopicamente, coletamos muito material para fazer histopatologia, mas também não encontramos outros sinais que sejam característicos de botulismo, apenas algumas alterações de hemorragia ou congestão pulmonar devido ao tempo que o animal permanece deitado”, completa o especialista.

O período de incubação e intoxicação clínica evoluem de acordo com a quantidade de toxinas ingeridas e a susceptibilidade do animal. Quanto maior for a ingestão, menor é o período de incubação e mais rápida é a evolução.

Sintomas da intoxicação

O Dr. José explica que após a contaminação, o animal começa a ter dificuldades para levantar os membros posteriores e, diferente de outras enfermidades como a raiva – primeira suspeita quando se trata de doenças neurológicas – é que o botulismo não provoca perda de consciência. O animal tenta se locomover, se alimentar, e não consegue.

Dois sintomas importantes se destacam na sintomatologia clínica do botulismo, a diminuição dos movimentos da cauda e a perca do tônus da musculatura da língua, entretanto, alguns animais podem não apresentar esses sintomas no curso da doença.

Diagnóstico assertivo do botulismo

O diagnóstico clínico desta intoxicação deve ser feito por um médico veterinário. O primeiro o para o diagnóstico assertivo do botulismo, é a realização de uma anamnese robusta na propriedade:

Avaliar além dos sintomas do caso clínico apresentado, também, possíveis fontes de contaminação, em reservatórios de água e alimentos destinados aos animais por exemplo.

Avaliar a presença de carcaças de animais nos pastos também deve fazer parte desse processo. Avaliar se existe um calendário sanitário na propriedade e se este calendário contempla vacinas contra o botulismo. Fazer a necrópsia, mesmo sem a presença de alterações macroscópicas apresentadas. São coletados o conteúdo do rúmen, do intestino e fígado enviados para análise.

O especialista sanitário do Rehagro conta que; “É uma doença com diagnóstico muito clínico. Às vezes pode ser que o animal morra infectado pela doença e mesmo assim ela não seja identificada nos exame porque uma quantidade pequena da toxina que se aloja na placa neuromuscular já tem potencial para levar à morte”.

O que causa os surtos de botulismo?

Os surtos, como o que matou mais de mil animais em uma propriedade em Ribas do Rio Pardo (MS), em agosto de 2017, estão associados à ingestão da toxina, formada em carcaças decompostas, alimentos indevidamente armazenados – milho, silagem, feno e ração – cama de frango (proibida seu uso por lei), ou veiculação hídrica.

Dias após o ocorrido no Mato Grosso do Sul, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou uma nota confirmando a presença de toxinas botulínicas na silagem de milho que foi oferecida aos bovinos confinados.

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Fonte: Rehagro adaptado por equipe Agron. Imagem principal: Depositphotos/casadaphoto (Fabio Salles).


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