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lavoura de soja

Agricultura não é a vilã do uso da água

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Agricultura não é a vilã do uso da água, afirmam estudos científicos

Veja também: Como combater a desertificação e a mudança climática; Manejo Holístico: Abordagem Sustentável para Combater a Desertificação.

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Há um debate constante em relação ao impacto da agricultura no uso da água e a suposta escassez hídrica causada por essa atividade. Ambientalistas e movimentos de esquerda defendem o congelamento do uso de terras para agricultura no Brasil, alegando que isso contribuiria para o aumento da falta de água. No entanto, estudos científicos realizados pela Embrapa Cerrados desmistificam essas afirmações e apontam para uma visão diferente.

Contribuição positiva da agricultura na reciclagem da água:

Uma pesquisa coordenada por Lineu Rodrigues, especialista em engenharia de irrigação e manejo de água da Embrapa, concluiu que a agricultura, na verdade, contribui para reciclar a água de boa qualidade. As áreas de cultivo agrícola funcionam como uma esponja, retendo a água da chuva e liberando-a gradualmente para a infiltração nos lençóis freáticos. Essas plantações fazem isso de forma mais eficiente do que as árvores da vegetação nativa, uma vez que as árvores com raízes mais profundas acabam utilizando mais água do subsolo. Dessa forma, a agricultura contribui para uma maior recarga dos lençóis freáticos e impede que os rios sequem durante períodos de estiagem.

Recarga de água nos lençóis freáticos:

A pesquisa da Embrapa demonstrou que, se, hipoteticamente, todo o bioma do Cerrado fosse convertido para o plantio de soja (uma ideia inviável e contraproducente que ninguém faria), a recarga de água nos lençóis freáticos seria estimada em apenas 46% da quantidade resultante das chuvas. Em contraste, se todo o bioma retornasse à sua cobertura nativa de cerrado, com suas espécies arbustivas esparsas, apenas cerca de 26% da recarga original ocorreria. Isso ressalta a importância da agricultura na recarga de água subterrânea e sua contribuição para o abastecimento dos rios e mananciais, mesmo durante períodos de seca. Isso não significa que se deseje realizar esta conversão massiva do Cerrado em plantações de soja, mas sim que é fundamental encontrar um equilíbrio entre a agricultura e a preservação desse importante bioma. A pesquisa da Embrapa ressalta a necessidade de práticas agrícolas sustentáveis que minimizem os impactos ambientais e maximizem a conservação dos recursos hídricos. Além disso, enfatiza a importância da proteção das áreas de cerrado remanescentes, que desempenham um papel crucial na recarga dos aquíferos e na manutenção dos cursos d’água. O desenvolvimento de técnicas de manejo do solo e de sistemas de irrigação eficientes são essenciais para garantir a disponibilidade de água tanto para a agricultura quanto para os ecossistemas naturais. Portanto, é fundamental promover a conscientização e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis que respeitem a biodiversidade e a oferta de água, assegurando assim a segurança alimentar e a conservação do meio ambiente.

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Importância do debate atual:

O cerrado, que ocupa 25% do território brasileiro, desempenha um papel crucial na produção de alimentos do país. Metade dessa região é dedicada à agricultura, enquanto a outra metade é preservada. No entanto, políticas europeias que proíbem a compra de produtos provenientes de áreas convertidas para agricultura no cerrado após 2020 têm congelado cerca de 35 milhões de hectares de reservas legais que poderiam ser incorporados à agricultura. É fundamental ter embasamento científico sólido para combater visões equivocadas e garantir a sustentabilidade e a proteção dos biomas.

Desconstruindo mitos de que a agricultura é a vilã do uso da água:

A pesquisa da Embrapa também desconstrói alguns mitos comuns. É equivocado afirmar que a agricultura rouba ou dissipa a água do cerrado. Além disso, não é verdade que o Brasil exporta água para a China na forma de grãos de soja. A irrigação, muitas vezes apontada como vilã dos recursos hídricos, na verdade, utiliza apenas 0,7% da vazão média dos rios brasileiros.

A retenção da água por meio de açudes e barragens para uso agrícola é uma prática comum em outros países, mas enfrenta obstáculos no Brasil devido a questões ideológicas.

Conclusão:

Estudos científicos realizados pela Embrapa Cerrados mostram que a agricultura desempenha um papel crucial na reciclagem e recarga de água nos lençóis freáticos. A atividade agrícola contribui para a infiltração da água da chuva, evitando o esgotamento dos rios durante períodos de estiagem. É importante basear o debate em dados científicos sólidos para promover a sustentabilidade e garantir a proteção dos biomas, como o cerrado, que desempenham um papel vital na produção de alimentos no Brasil.

Fonte: Embrapa com o auxílio do ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, e contribuições ecorreções adicionais da Equipe Agron. Imagem principal: Depositphotos.


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2 thoughts on “Agricultura não é a vilã do uso da água

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