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Estiagem inflaciona preços de alimentos

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Aumento chega a até 79,7% em 2014 em comparação com o ano ado; laranja e banana são os mais atingidos Para especialista, famílias das classes baixa e média são as mais atingidas pela inflação da seca no ano Com uma das piores secas registradas no Estado, a população tem sentido no bolso os efeitos da falta de chuva. O preço dos alimentos teve alta de até 79,7% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2013.

 

As altas temperaturas e a estiagem afetaram culturas de cana-de-açúcar, café, arroz, frutas e até mesmo a criação de gado, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, que mede o preço pago aos produtores. Em junho, os preços dos alimentos até tiveram deflação, de 0,11%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), influenciada pelo enfraquecimento do consumo diante do custo elevado da alimentação e de uma renda que já mostra sinais de desaceleração. No acumulado do ano, no entanto, o cenário é de alta e, segundo o Cepea, os produtos mais atingidos foram a laranja e a banana.

 

O preço médio da banana para produtores cresceu 79% em relação ao mesmo período de 2013. O quilo da fruta vendido por produtores ou de R$ 0,52, em média, para R$ 0,93. Produtores do Vale do Ribeira, principal área de plantação no Estado, atribuem o aumento do preço à estiagem. Com as altas temperaturas, os defensivos aplicados evaporam rapidamente das plantas, sem que consigam incorporar a quantidade necessária para prevenir a proliferação de doenças fúngicas.

 

A tendência, no entanto, é que o preço da banana tenha queda, assim como a sua qualidade, devido às doenças. De abril para maio, o preço já caiu 5%. Já a laranja, fruta mais consumida no país, teve alta de 79,7%. O preço da caixa vendida pelos produtores ou de, em média, R$ 9,59, em 2013, para R$ 17,23. Segundo a Associtrus (associação de citricultores), o custo de produção foi ainda maior. Devido à seca, a laranja murcha rapidamente, mas os produtores seguraram o preço para conseguir vender.

 

O preço da arroba do boi teve aumento de 22,7% no mesmo período, segundo o Cepea. A estiagem afetou a qualidade dos pastos e prejudicou a engorda do animal, restringindo o número de animais prontos para o abate. José Jesus de Faria, pecuarista de Barretos, estima alta de custo de até 50% para este ano, porque teve de adiantar o trato dos animais. A inflação dos alimentos medida pelo IPCA foi mais alta que a de outros produtos exceto em fevereiro e junho. O aumento pesou, segundo Ítalo Pedrosa, pesquisador do IE (Instituto de Economia) da Unicamp, principalmente na conta das famílias de média e baixa renda.

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“Como a inflação foi puxada principalmente por fatores climáticos, não há o que fazer a não ser esperar.” Para Pedro Rossi, professor de economia brasileira da Unicamp, a perspectiva é que os preços se mantenham ou tenham queda. “A estiagem tem como característica o aumento temporário e nós já estamos avançando essa fase.”

 

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo.


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