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Ethan Brown fala sobre como vai definir o sucesso para a Beyond Meat no curto prazo. “Eu quero estar no corredor de carne”, sonha. “Você vai ao supermercado e eles vendem carne em uma seção e proteínas de origem vegetal em outra seção. Por que eles estão penalizando as não carnes?”. Ele aponta o surgimento do leite de soja e sua eventual inclusão no corredor de laticínios – que ajudou a conduzir um aumento de 500% nas vendas desde 1997 – como seu modelo.

“Nossos primeiros adotantes são os veganos e algumas pessoas que preferem tofu, feijão e quinoa”, explica ele. “Todavia, o ponto ideal para nós é pessoas que estão simplesmente reduzindo seus consumos de carne. Eles ainda comem em fast-foods, mas sabem que não devem fazê-lo com muita frequência”.

Apelar para aquelas pessoas com uma imitação quase perfeita da carne faz sentido em um nível. Porém, também há um risco, diz Andras Forgacs. No mundo da animação e robótica, há um conceito chamado de “vale misterioso”, que afirma que, se um ser humano simulado se assemelha muito à coisa real, ele irá repelir pessoas. “Há também um vale misterioso de alimentos”, exemplifica Andras. “Até que se torne perfeita, [a carne artificial] vai ser assustadora”, explica. Enquanto carnes processadas como salsicha ou patê de fígado de ganso são bem aceitas, a Beyond Meat pode ser uma imitação um pouco próxima demais da realidade.

A Modern Meadow pode simplesmente se afastar do vale misterioso, ao invés de tentar atravessá-lo. “Eu tenho uma analogia que remonta à Organovo”, esclarece Gabor. “Nós nunca seremos capazes de imprimir um coração exatamente como ele aparece na natureza, mas nós não precisamos fazer isso. O que precisamos é criar um órgão que funciona tão bem como o coração, ou melhor, a partir de suas próprias células para que ele funcione em seu corpo. Isso nós podemos fazer. E o mesmo vale para a carne. O que nós vamos colocar em sua boca não é o que você obtém quando sacrifica uma vaca. Mas de todos os outros pontos de vista – valor nutricional, sabor – será exatamente como a coisa real. Você irá reconhecê-la como carne, contudo é um tipo diferente de carne”.

E se carne artificial não tem que imitar perfeitamente a carne real, ela pode ser ainda melhor do que a coisa real. As equipes da Beyond Meat e Modern Meadow imaginam carnes super-reforçadas com elementos como o ômega-3, ácidos graxos e vitaminas extras. “Você pode comer um sanduíche Beyond Meat Philly que reduz o colesterol e dá-lhe proezas sexuais”, divaga Brown. Ele está apenas parcialmente brincando.

Ainda que estejam avançando, nenhuma das duas empresas prevê que seu produto substitua inteiramente a carne, nem se veem como estando em competição uns com os outros. Ambas são alternativas que podem ser complementares. Um estudo de 2012 da Universidade de Exeter, do Reino Unido, calculou o grau em que as dietas devem mudar a fim de alimentar o mundo em 2050 e evitar uma mudança climática catastrófica. Os pesquisadores descobriram que o consumo médio mundial de carne teria de diminuir de 16,6% do consumo médio diário de calorias para 15%. Isso pode não parecer muito, mas se traduz em reduzir aproximadamente pela metade a quantidade de carne nas dietas ocidentais – uma grande mudança, mas concebível com alternativas de carne de alta qualidade.

Um tema atravessa todas essas visões do futuro: consumidores conscientes que têm o benefício de transparência total no processo de produção de carne. Brown considerou a instalação de câmeras no chão da fábrica da Beyond Meat e fazer a transmissão do vídeo online para que as pessoas possam ver por si mesmos o quão inofensivo é o processo. O contraste com as políticas secretas de matadouros industriais seria gritante.

Andras Forgacs imagina algo ainda mais dramático. Ele sonha com instalações de produção da Modern Meadow como zoológicos regionais. “Você precisa reabastecer a fonte de células periodicamente, então o que nós realmente precisamos é de alguns animais dos quais poderíamos tomar biópsias ocasionais. Eles seriam como mascotes. Outros que se espetaria uma vez por mês ou algo assim. Eles levariam vidas perfeitamente encantadoras”. As pessoas podem vir conhecer os animais enquanto eles pastam e, em seguida, fazer o seu caminho para o prédio principal e assistir a uma impressora gigante 3D transmitir as células em bandejas, onde elas iriam crescer para se tornar costeletas de porco e bifes.

“Você prefere visitar um matadouro e ver uma vaca ser morta, ter seu couro removido e ser estripada antes de ir comer um bife no jantar ou você prefere visitar um zoológico e uma fábrica que parece um pouco com a do Willy Wonka e depois ir comer carne logo em seguida?”, provoca.

É um sonho, entretanto Andras insiste que não é estranho. “Biofabricação já existe, e é inevitável que nas próximas décadas haverá aplicações além da medicina – aplicações para o consumidor, como a comida”. A questão é se o mundo vai estar preparado para elas. [PopSci]

Fonte: Diversas fontes: Adaptado por equipe Agron (hypescience, Por Bruno Calzavara e Guilherme de Souza; Ecycle, por Bruna Buzzo; e, UOL, por Lucas Gabriel Marins)



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