Frango vivo obtém terceiro reajuste de preços do mês

Em Minas, frango vivo obtém terceiro reajuste de preços do mês.

Ontem (10) foi negociado por R$2,55/kg, valor que corresponde a reajuste de cinco centavos sobre a cotação praticada desde a última sexta-feira (6). E de 20 centavos em relação ao referencial vigente sete dias atrás (R$2,35/kg na quarta, 4).

Dentro do previsto e como é natural, a cotação de Minas volta a superar a de São Paulo. Que vem se mantendo apenas como referencial (R$2,50/kg desde 28 de abril). Porque, entre os paulistas, prosseguem os negócios a valores inferiores, demonstração de que o desequilíbrio entre oferta e procura persiste.

Sob esse aspecto, aliás, é, senão impossível, pouco provável que o frango vivo de São Paulo venha a obter algum reajuste no decorrer do mês, porquanto seus compradores habituais, os frigoríficos, desenvolvem todos os esforços visando à preservação de preços do frango abatido – o que implica em significativa redução da ida às compras no mercado independente.

Parece, porém, que até mesmo esse esforço vem sendo infrutífero visto que (após atingir – na antevéspera do Dia das Mães – aquele que pode ter sido o pico de preço do mês) a cotação do frango abatido (base: atacado da cidade de São Paulo) voltou a registrar retrocesso bem antes do final da primeira quinzena. Assim, ainda que tenha alcançado patamares superiores aos de abril ado, no momento registra valor inferior ao de um ano atrás.

Tal desempenho sugere que, real e sentida há tempos, a retração do consumo vem sendo bem maior que a imaginada. E isso fica ainda mais ressaltado se partirmos do pressuposto de que a oferta interna de carne de frango vem sendo menor que a de 2015.

Isso sendo verdade, só com uma efetiva adequação da oferta à demanda é que se conseguirá que o frango – vivo ou abatido – adquira novamente a sustentabilidade que sempre caracterizou sua produção.

Fonte: Avisite.

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