Castanha do pará vira principal fonte de renda
Em Moju – PA, comunidade quilombola vive da extração de produtos da floresta. Dependendo da época e do local de venda, preços variam bastante.
Moju-Mirim é uma comunidade quilombola, localizada no município de Moju, no nordeste paraense, onde vivem cerca de 70 famílias.
Das águas tranquilas do Rio Moju vêm o pescado farto o ano todo. Os frutos da floresta são base da alimentação dos ribeirinhos e também a principal fonte de renda. Durante a entressafra, o que garante o sustento da comunidade é a venda da castanha do pará.
Há cerca de seis anos, os moradores da comunidade entenderam que para vender melhor precisavam se organizar, por isso, dividiram as terras em lotes. Cada família recebeu um terreno para construir a casa e cuidar da própria plantação, já as terras, onde fica a maior parte das castanheiras, foram transformadas em propriedade coletiva.
Em uma área de 400 hectares, os moradores coletam as castanhas. A castanha-do-pará fica dentro de ouriços encontrados pelo chão, o trabalho de coleta é simples, mas ao mesmo tempo arriscado. Os frutos despencam do topo das árvores, uma queda de mais de 30 metros de altura e cada ouriço pesa quase meio quilo.
O Pará perdeu para o Acre e para o Amazonas o título de maior produtor de castanha do Brasil, mas é o estado que mais exporta. Os principais compradores são Hong Kong, China e Austrália.
O preço da castanha varia de acordo com a época e o local de venda. Logo no início da safra, é possível cobrar R$ 0,50 por um ouriço com 20 castanhas. Quando a oferta aumenta é melhor vender por quilo, na beira da estrada os intermediários pagam pouco mais de R$ 1, já nos municípios próximos, os extrativistas conseguem até R$ 4 por quilo.
Atividades simples como lavar as castanhas e separar as que estão quebradas podem garantir um preço melhor na hora da venda.
Fonte: Globo Rural
Quer ficar por dentro do
agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor
em primeira mão?
Para isso é só entrar em nosso canal do WhatsApp (
clique aqui
), e no grupo do WhatsApp (
clique aqui
)
ou Telegram Portal Agron (
clique aqui
),
e no nosso Twitter (
clique aqui
)
.
Você também pode nosso feed pelo Google Notícias (
clique aqui
)
- Se o artigo ou imagem foi publicado com base no conteúdo de outro site, e se houver algum problema em relação ao conteúdo ou imagem, direitos autorais por exemplo, por favor, deixe um comentário abaixo do artigo. Tentaremos resolver o mais rápido possível para proteger os direitos do autor. Muito obrigado!
- Queremos apenas que os leitores em informações de forma mais rápida e fácil com outros conteúdos multilíngues, em vez de informações disponíveis apenas em um determinado idioma.
- Sempre respeitamos os direitos autorais do conteúdo do autor e sempre incluímos o link original do artigo fonte. Caso o autor discorde, basta deixar o relato abaixo do artigo, o artigo e a imagem será editado ou apagado a pedido do autor. Muito obrigado! Atenciosamente!
- If the article or image was published based on content from another site, and if there are any issues regarding the content or image, the copyright for example, please leave a comment below the article. We will try to resolve it as soon as possible to protect the copyright. Thank you very much!
- We just want readers to access information more quickly and easily with other multilingual content, instead of information only available in a certain language.
- We always respect the copyright of the content and image of the author and always include the original link of the source article. If the author disagrees, just leave the report below the article, the article and the image will be edited or deleted at the request of the author. Thanks very much! Best regards!