Embrapa lança nova variedade de maracujá
Fruto tem um aspecto diferente do maracujá comum. Sabor é menos ácido e mais adocicado.
Há 19 anos Lucília Evangelista cultiva em Planaltina, no Distrito Federal, o maracujá da variedade gigante amarelo, que pertence à espécie iflora edulis, que é a que se cultiva tradicionalmente.
Há oito meses ela experimenta o maracujá pérola do cerrado, a nova variedade da espécie silvestre iflora setacea e ficou surpresa.
A agricultora faz parte de um grupo de 24 produtores de todo o país escolhidos pela Embrapa para testar o novo maracujá. Ele foi desenvolvido por pesquisadores da empresa, que misturaram diversos tipos da espécie silvestre, encontrada em várias regiões.
“Esse processo foi feito ao longo de 20 anos. Selecionamos as plantas que tinham maior produtividade, maior tamanho e nível de resistência à doenças”, explica o agrônomo Fábio Faleiro.
Apesar do pérola ser menor do que o maracujá tradicional, ele pesa na mão, o que mostra que ele tem muito suco. A polpa do maracujá pérola do cerrado corresponde a 40% do fruto, os 60% restantes são sementes e casca. O sabor é bem diferente, ele é muito doce e não tem nada de acidez.
Outra particularidade do novo maracujá é que ele não precisa de polinização manual, o que facilita o trabalho dos agricultores. Além disso, ele dura mais do que os outros frutos depois de colhido.
Leda Gama tem uma pequena propriedade em Sobradinho, no Distrito Federal, onde cultiva tudo sem o uso de produtos químicos. Ela também está testando o pérola do cerrado e gostou dos resultados. A produção é feita no sistema de condução latada, também conhecido por parreira, que permite que as ramas se espalhem e aumentem a produção.
Nesse sistema de plantio, a Embrapa espera que a produtividade do maracujá peróla do cerrado alcance cerca de 35 toneladas por hectare, mais que o dobro da média nacional do maracujá comum.
As mudas já estão disponíveis para os produtores na Embrapa Cerrados, em Planaltina, Distrito Federal.
Fonte: Globo Rural
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