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Cuiabá discute o apagão da mão de obra

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Necessidade de qualificação na agricultura e na pecuária foi foco dos debates da Bienal de Agricultura.

 

O “apagão” de mão de obra qualificada no campo é uma realidade no Centro-Oeste e não poderia deixar de ser abordado durante a Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central, que termina nesta sexta-feira (9/8) em Cuiabá (MT). No debate, especialistas foram unânimes em dizer que, apesar de esta ser uma realidade no Estado, há alternativas para atrair mão de obra e qualificá-la a contento.

 

Segundo Alexandre Mendonça de Barros, consultor da MB Agro Consultoria e Assessoria, o apagão de mão de obra não é exclusivo do setor agropecuário. De acordo com ele, há uma década a falta de mão de obra é generalizada. Atinge tanto a agricultura como a agropecuária. “A escassez de pessoal qualificado impacta na produtividade e, consequentemente, no lucro ao produtor”.

 

“O Centro-Oeste tem menos gente no campo que em qualquer outro setor. A solução é aumentar a produtividade do trabalhador que está neste universo rural. Aumentar a quantidade de máquinas por trabalhador e a escolaridade do profissional, multiplicando assim o seu valor. Senão vamos continuar perdendo em produtividade”, afirmou o consultor.

 

“A Bienal foi o primeiro evento que trouxe este assunto como eixo principal de discussão. Despertar a importância do tema e criar uma ponte para articulação de políticas públicas é fundamental para superar o apagão de mão de obra. Hoje o grande desafio é encontrar, qualificar e reter o profissional”, destacou Barros.

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Cristiano Zaranza, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apontou os quatro principais fatores como os responsáveis pelos entraves para superar o déficit de mão de obra: êxodo rural, alteração do perfil profissional, legislação trabalhista e tecnologia. “O impacto econômico certamente torna difícil encontrar um profissional qualificado. Outro agravante é a questão da remuneração”, comentou Zaranza.

 

Segundo ele, houve uma alteração no perfil do profissional. O trabalhador rural ainda está associado àquele que lida com a enxada, mas no campo a realidade atual é a da agricultura de precisão. “Isso torna ainda mais premente a necessidade de qualificação do profissional”, enfatizou. “O empregador tem dificuldade em encontrar mão de obra preparada e não há capacidade de formação para atender a demanda no país”.

 

Conforme Lorena Lacerda, do Grupo Valure, o problema não é apenas em Mato Grosso, mas em todo o Brasil. “A dificuldade em localizar mão de obra qualificada e, quando localizada, em reter, tem levado muitos empresários a repensar inclusive o ritmo de crescimento desejado”. Ela aponta que os principais entraves são a falta de cursos técnicos e cursos de nível superior em quantidade e qualidade que acompanhem o ritmo de crescimento do setor agropecuário.

 

“O cenário é de adversidade, buscar alternativas é fundamental para atrair mão de obra qualificada”, assinala a diretora geral do Grupo Valure, Lorena Lacerda. “É preciso que o empresário do setor agrícola se conscientize que este trabalho de formação e qualificação não é a curto prazo”, finalizou.

 

Fonte: Globo Rural On-line


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