Alimentos artificiais e a fome no mundo
Filme feito em 1973 imaginou como seria o mundo em 2022
“No Mundo de 2020” (Soylent Green) é um filme de ficção científica de 1973 que imaginou como seria o mundo em 2022, e infelizmente está acertando em diversos aspectos.
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O texto publicado no site Mistérios do Mundo por Lucas lembra e descreve um filme de 1973 sobre o mundo de 2022. Reproduzimos parte do texto para uma reflexão sobre o papel do homem do campo em produzir o nosso alimento. O texto completo pode ser lido aqui.
Dirigido por Richard Fleischer e estrelado por Charlton Heston, o longa-metragem é ambientado em um futuro distópico onde a Terra enfrenta superpopulação, escassez de recursos naturais e alimentação artificial.
A trama se a em Nova York, no ano de 2022, em um mundo distópico superpovoado, onde a escassez de recursos naturais é uma realidade. As pessoas são obrigadas a viver em apartamentos minúsculos e a se alimentar de comida sintética produzida em laboratório.
O protagonista, interpretado por Heston, é um detetive encarregado de investigar o assassinato de um rico executivo de uma das maiores empresas de produção de alimentos sintéticos. Conforme a investigação avança, ele descobre segredos perturbadores sobre a origem da comida sintética e os métodos usados para produzi-la.
Um dos principais aspectos em que o filme acertou é a questão da superpopulação e escassez de recursos naturais. O filme apresenta uma Nova York com mais de 40 milhões de habitantes, resultando em problemas de escassez de recursos naturais, como água e alimentos.
Devido a isso, as pessoas são forçadas a viver em apartamentos minúsculos e a consumir comida sintética produzida em laboratório. Infelizmente, essa previsão do filme está se tornando cada vez mais realidade.
A população mundial continua crescendo rapidamente, com previsão de chegar a 9,7 bilhões em 2050. Esse aumento populacional tem gerado uma pressão cada vez maior sobre os recursos naturais do planeta, especialmente em regiões já afetadas pela escassez de água e alimentos. Além disso, parece que o alguns acham que o culpado disso é justamente quem produz comida.
Outro acerto do filme é a previsão da produção de alimentos sintéticos. No filme, a comida de laboratório é chamada de “soylent green”, uma mistura de proteínas, minerais e outras substâncias que surge como solução para a escassez de alimentos. No final do filme, é revelado que o ingrediente principal do soylent green é perturbador.
Apesar desse desfecho macabro ser ficção, o filme acertou ao prever que a produção de alimentos sintéticos seria uma realidade no futuro. Atualmente, várias empresas produzem alimentos a partir de proteínas vegetais e outras substâncias sintéticas, como hambúrgueres à base de plantas e leite sem lactose produzido em laboratório, ou com o uso de carne produzida por cultura de células in vitro de células animais.
Além das previsões sobre superpopulação e falta de recursos naturais, o filme também acerta ao abordar a existência dos super-ricos e a desigualdade social. No longa, há uma elite que vive em apartamentos luxuosos e tem o a comida de verdade, enquanto a grande maioria da população precisa se contentar com a comida sintética.
“No Mundo de 2020″é um exemplo impressionante de como a ficção científica pode prever o futuro de forma surpreendente e lançar luz sobre questões sociais e ambientais cruciais. Embora o filme tenha sido lançado há quase 50 anos, muitas de suas previsões se tornaram realidade, demonstrando que as preocupações levantadas pela trama, como crescimento populacional e escassez de recursos, continuam sendo relevantes e urgentes até os dias de hoje. No entanto a única questão que preocupa é a confusão com quem produz a nossa comida. Acusar e boicotar indevidamente todos que produzem o nosso alimento irá realmente levar a fome mundial.
Fonte: Mistérios do Mundo. Por: Lucas. Adaptado pela Equipe Agron. Imagem principal: Depositphotos.
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