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Gene da depressão

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Estudo afirma que variação genética reduz resistência ao estresse e aumenta tendência à depressão; questão retoma debate entre os defensores de causas biológicas para a doença e os que atribuem a fatores ambientais.

Jornal Folha de São Paulo – por Guilherme Genestreti

Um estudo publicado nes­te mês no periódico “Archi­ves of General Psychiatry“, reacende o debate em torno do caráter genético da de­pressão. A pesquisa, das universi­dades de Michigan, EUA, e Würzburg, Alemanha, con­clui que pessoas com uma variação mais curta do que a normal do gene 5-HTTLPR são mais propensas a ter de­pressão depois de situações estressantes.

O estudo revisou informa­ções de 54 trabalhos publica­dos sobre o tema entre 2001 e 2010, avaliando dados de mais de 40 mil pessoas. O resultado vai na contra­-mão de outra metanálise, pu­blicada em 2009, que compa­rou 14 estudos e não encon­trou relação entre gene, es­tresse e depressão.

Srijan Sen, professor de psiquiatria da Universidade de Michigan e um dos auto­res novo trabalho, afirma que o levantamento anterior foi e não analisou estu­dos representativos. Segundo Sen, a nova con­clusão pode explicar por que as pessoas respondem de for­ma diferente às mesmas si­tuações de estresse. “Muitos estudos mostra­ram que quem a por es­sas situações tem um risco maior de desenvolver de­pressão, mas, do ponto de vista clínico, sabemos que as pessoas reagem de formas di­ferentes ao estresse”, disse Sen à Folha, por e-mail,

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O “gene da depressão” é responsável pela produção da proteína que transporta a serotonina, neurotransmis­sor ligado ao humor. Normalmente, a serotoni­na é liberada entre os neurônios e parte é recaptada pela proteína produzida pelo ge­ne 5- HTTLPR. Quando a pessoa é porta­dora do gene alterado, a re­captação é maior, e menos serotonina é liberada para o próximo neurônio, Isso geraos sintomas da depressão.

André Brunoni, psiquiatra do Hospital das Clínicas, ex­plica que o fator genético por si só não implica no apareci­mento da depressão. “É necessário haver intera­ção entre a predisposição ge­nética e o ambiente estres­sante”, diz. “Mas, mesmo as­sim, é um fator de risco e não uma certeza de 100%”, afir­ma o psiquiatra.

• Perspectivas

Segundo os especialistas, descobertas como essas po­dem levar a um tratamento mais personalizado da doen­ça no futuro. ”A genética molecular ain­da não tem aplicação na prá­tica clínica. No futuro, deve­mos encontrar fatores genéti­cos que associam a melhora a certos medicamentos”, diz Fernando Fernandes, pes­quisador do grupo de estu­dos de doenças afetivas do Hospital das Clínicas. Segundo Srijan Sen, esses resultados já mudam a forma de encarar a depressão. “Ainda há muito estigma associado a ela. Ao identifi­carmos um fator genético, podemos compreender que é uma doença biológica”, diz.

O psiquiatra André Bruno­ni concorda: “Ainda há pais que não compreendem a de­pressão dos filhos e acham que eles podem superar isso sozinhos” . E completa: “Pensar na de­pressão como uma doença com causa biológica, que não é preguiça ou mera insatisfação com a vida, ajuda”. 


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